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​O que é a taxa Selic e como ela interfere no mercado imobiliário?

Recentemente um estudo divulgado pelo portal InfoMoney, indicou que “99,4% dos brasileiros não conhecem o conceito de juros compostos e que mais da metade desses não têm a verdadeira compreensão do que seja uma taxa de juros". Por esse motivo, não é muito difícil supor que você assim como grande parte dos que irão ler esse artigo podem se sentir incluídos nessa estatística.


Imagem: Freepik

 
Utilizados pelo Banco Central tanto nos empréstimos feitos como também nas aplicações realizadas entre os bancos em títulos públicos federais, os juros básicos ocorrem no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Popularmente conhecida com a taxa SELIC, esse sistema influência não somente o mercado imobiliário, mas todos os setores da economia já que serve como referência para as demais taxas de juros que são praticadas em empréstimos, financiamentos e na economia como um todo. 

Mas agora que você já conheceu o conceito da taxa SELIC é hora de descobrir como ela funciona na prática. 

Taxa SELIC e inflação.

A taxa SELIC é utilizada como um instrumento de política econômica pelo governo federal para evitar a perda do poder de compra de nossa moeda, o Real.  Por isso, é comum quando a inflação está alta, o Banco Central tomar medidas como a aumentar a taxa básica de juros para restringir o crédito e assim, diminuir um pouco o consumo. Desse modo a negociação de mercadorias deixa de ser realizada pela lei de oferta e procura, e com isso a queda nos preços leva a diminuição da inflação.

Pode ocorrer também o efeito inverso quando a economia desacelera. Nesse caso com a inflação controlada e em níveis baixos, há uma redução da taxa SELIC o que torna os títulos públicos federais menos interessantes para os bancos. Com isso os bancos passam a ofertar mais crédito buscando uma maior rentabilidade para esses títulos.  Quanto maior é a oferta de crédito no mercado, mais pessoas e empresas conseguem dar início ou finalizar um projeto e, dessa forma, a economia ganha força voltando a girar com mais otimismo e intensidade.   


Imagem: Freepik


Taxa SELIC e o mercado imobiliário.

Financiamentos de imóveis são geralmente operações a longo prazo e por isso envolvem condições como reajustes anuais. Por esse motivo é normal que muitas pessoas tenham receios e muitas dúvidas na hora de financiar uma casa ou um apartamento, pois as taxas de juros podem estar em alta ou sofrerem um aumento durante o processo de financiamento. 

Por exemplo, se a taxa de juros aumenta mesmo com uma redução no preço dos imóveis, ocorrerá também um reajuste no valor dos financiamentos. Assim, se a taxa SELIC passar de 8% para 10%, a taxa na hora de financiar um imóvel também irá ser reajustada. 

Agora se o contrário acontecer, e a taxa SELIC caia de 10% para 8%, haverá também uma queda na taxa de financiamento, ampliando assim as chances de quem deseja adquirir um imóvel e que por consequência aquece a procura e a valorização dos imóveis no mercado. 

O cenário atual.

O Banco Central vem reduzindo taxa básica de juros do país há quase um ano. E o Copom (Comitê de Política Monetária) manteve a taxa de juros em 6,5% ao ano, fazendo assim com que a manutenção da Taxa Selic, seja a mais baixa da história. Tudo isso aliada a recente queda na taxa de juros do financiamento habitacional, e uma maior rentabilidade da caderneta de poupança que é ainda a maior forma de captação de recursos para financiamentos habitacionais. 

Com esse cenário positivo é esperado uma aumento na procura por imóveis e uma possível valorização do preço. Por isso, essa é uma boa oportunidade para você que pretende aproveitar essa recente queda nos preços para realizar o sonho da casa própria tanto na compra à vista ou no financiamento. 
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